AVC: Fique atento aos sinais de alerta

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Na última semana, o estado delicado de saúde da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, virou manchete dos principais veículos de comunicação do país. Ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e após ficar dez dias internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio Libanês de São Paulo, Marisa foi diagnosticada, nesta quinta-feira (02), com morte cerebral. De acordo com a neurocirurgiã Danielle de Lara, o AVC ocorre de forma súbita e, atualmente, é uma das principais causas de mortalidade e sequelas no mundo.

A especialista explica que o AVC ocorre a partir da alteração do fluxo de sangue ao cérebro e, entre os principais fatores de risco, estão a hipertensão descontrolada, diabetes, sedentarismo, obesidade e colesterol alto. “É possível distinguir e reduzir os casos de AVC se os pacientes estiverem atentos a alguns sinais. A prevenção é possível em muitos casos e a doença pode ser evitada na adoção de um bom estilo de vida”, alerta a médica.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, Marisa tinha um aneurisma no cérebro – uma artéria com má formação – que tinha sido identificado há dez anos, e vinha sendo acompanhado pelos médicos, mas acabou se rompendo. Daniele enfatiza que “os aneurismas cerebrais são mais comuns em mulheres e em pessoas que tem familiares com o problema (risco genético). Geralmente não dão sintomas até o momento em que rompem, causando uma hemorragia no cérebro, com grande risco de sequelas e até mesmo a morte. O tabagismo e a pressão arterial descontrolada são os maiores fatores de risco para a ocorrência e ruptura de um aneurisma”.

Sinais do AVC

Vale lembrar que o derrame cerebral é silencioso, porém, na maioria dos casos é possível identificar alguns sinais de alerta. A neurocirurgiã Danielle de Lara aponta os mais comuns:

  1. Dificuldades para falar, articular as palavras – quando as pessoas ao redor não conseguem entender o que está sendo falado;
  2. Fraqueza em um dos lados do corpo – fraqueza nas pernas ou dificuldades para mover os braços;
  3. Perda subida do equilíbrio – quando a pessoa tem dificuldades para caminhar, por exemplo;
  4. Perda de visão – visão turva ou dupla;
  5. Súbita dor de cabeça – quando a dor é muito forte desde o início, diferente de outras dores anteriores (diferente de crises de enxaqueca prévias, por exemplo), sem causa aparente e não passa.

Pessoas de todas as idades podem sofrer um AVC, porém, o risco aumenta com a idade, especialmente após os 55 anos. De acordo com o Ministério a Saúde, o aparecimento da doença em pessoas mais jovens está mais associado a alterações genéticas e aneurismas cerebrais.

 

Se um dos sintomas aparecer, Danielle frisa que é primordial procurar imediatamente um serviço médico especializado, “pois o rápido atendimento é fundamental para a sobrevivência e recuperação do paciente. Por meio de exames específicos, é possível identificar a área do cérebro afetada, o tipo do derrame cerebral e, em alguns casos, utilizar de medicamentos ou até mesmo cirurgia de emergência para desobstruir o vaso sanguíneo prejudicado”, afirma Danielle.  Em pessoas que tem familiares próximos com o diagnóstico de aneurisma cerebral, também é importante procurar um especialista para avaliar a necessidade de fazer exames cerebrais, para descartar a existência de aneurismas ou tratar antes do rompimento.

 

Neurocirurgiã Danielle de Lara – Foto: Tamiris Schlegel

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