Cirurgia cerebral minimamente invasiva facilita recuperação dos pacientes e minimiza sequelas

As cirurgias neurológicas e cerebrais evoluíram de forma expressiva, especialmente nos últimos 50 anos. No entanto, o maior desafio persiste em remover o agravo ao cérebro – seja ele um tumor, um aneurisma, entre outros problemas – sem causar novos danos. Com a cirurgia cerebral minimamente invasiva, procedimento relativamente novo no Brasil, o risco diminui drasticamente. “A maior preocupação do neurocirurgião é evitar criar novas sequelas. Neste sentido, a técnica de cirurgia minimamente invasiva vem ajudando cirurgiões e pacientes. Além disso, facilita a recuperação”, aponta a neurocirurgiã que atua em Blumenau, Danielle de Lara.

“Nesse tipo de procedimento a cirurgia pode ser realizada pelo nariz, por pequenas aberturas no crânio ou através das artérias e veias, sendo possível reduzir o tamanho da cicatriz ou até mesmo eliminar qualquer cicatriz visível e aumentar a visualização do campo operatório – facilitando ainda a resolução do problema que agride o cérebro e, consequentemente, diminuindo a possibilidade de complicações e o tempo de internação hospitalar, explica Danielle.

A especialista alerta que nem toda patologia cerebral pode ser tratada por essa técnica. Um profissional treinado tanto na técnica tradicional, como na minimamente invasiva, poderá sugerir o melhor caminho a seguir em cada caso. Este tipo de cirurgia, na maioria das vezes, é orientada para doenças neurocirúrgicas como hidrocefalia, tumores e aneurismas cerebrais, e a neurocirurgia funcional que envolve o tratamento da dor, epilepsia e distúrbios dos movimentos. 

O objetivo da cirurgia minimamente invasiva cerebral é a máxima preservação do paciente com mínima agressão ao organismo. O avanço tecnológico auxilia no procedimento e envolve a utilização de equipamentos cirúrgicos modernos como o microscópio, o endoscópio, o neuronavegador, a monitorização neurofisiológica, a tomografia e ressonância intraoperatórias, entre outros.

O cérebro ainda é um universo cheio de mistérios para nós, médicos e pesquisadores. No campo da neurocirurgia, as pesquisas vão desde o desenvolvimento de cirurgias para doenças que atualmente são tratadas apenas com remédios, como o Alzheimer, até a criação de medicamentos que auxiliem na diminuição de tumores cerebrais, tornando a remoção cirúrgica mais eficaz, ratifica a neurocirurgiã.

Vantagens

Conheça algumas vantagens da cirurgia minimamente invasiva:
1. É f
eita por vídeo ou por cateteres;
2. Possibilita diminuir o tempo de internação;
3. Sem cicatriz aparente (ou muito menor, quando algum corte na pele for inevitável);
4. Tempo menor para recuperação;
5. Visualização direta do problema, aumentando as chances de sucesso da cirurgia.

Sobre Danielle de Lara

Neurocirurgiã em atividade em Blumenau e região
Fellowship em Neurocirurgia Minimamente Invasiva pela Ohio State University
Professora do curso de Medicina da FURB
Orientadora da Liga de Neurociências da FURB
Preceptora da Residência Médica em Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel

 

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Mais informações:
Presse Comunicação Empresarial – Assessoria de Imprensa
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