Especialista alerta sobre importância do Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Produzido por nosso corpo, o colesterol é um tipo de gordura importante para o funcionamento do organismo. Ele faz parte das membranas das células e em quantidades normais auxilia na produção de hormônios como vitamina D, testosterona e estrógeno. Porém, certos hábitos ou mesmo herança genética são capazes de aumentar a produção do colesterol que passa de mocinho a vilão da saúde. O cardiologista e presidente daUnimed Blumenau, Alexandre José Ferreira, explica sobre o tema e dá dicas para manter a saúde em dia.

Quais os tipos de colesterol?

LDL (Low-densitylipoprotein)

Considerado o mau colesterol, Ferreira explica que o LDL se acumula nas artérias (coronárias, cerebrais, aorta, membros inferiores e carótida), o que pode levar à formação de placas que dificultarão o fluxo sanguíneo para órgãos essenciais como coração e cérebro, aumentando risco de infarto e acidente vascular cerebral.

HDL (High-densitylipoprotein)

Conhecido como bom colesterol, o HDL é uma lipoproteína de alta densidade que retira o colesterol das artérias e transporta até o fígado para ser eliminado.“Um nível saudável de colesterol HDL pode proteger contra ataques cardíacos e AVCs”, destaca o cardiologista.

VLDL (Verylow-densitylipoprotein)

É uma lipoproteína de muito baixa densidade. Sua principal função é entregar colesterol e triglicérides para os outros tecidos a partir do fígado. Esse tipo de colesterol é quem dá origem ao LDL.

A soma dessas três variedades forma o colesterol total. Ferreira explica que o resultado é capaz de identificar a dislipidemia, doença que evidencia o aumento dos níveis de colesterol, triglicerídeos e significa que o sangue apresenta níveis elevados de gordura.

Genética, estilo de vida, prática de atividades física e dieta interferem na formação de todos esses tipos de colesterol. Os alimentos ingeridos são de extrema importância, pois 30% do colesterol são provenientes da alimentação. Portanto, más práticas relacionadas ao estilo de vida podem ser fatores de risco para desenvolvimento do colesterol alto e, consequentemente, entupimento das artérias.

Para ter certeza de que se tem o colesterol elevado, é preciso realizar um exame de sangue. O problema costuma ser um inimigo silencioso. Contudo, alguns pacientes sofrem com sintomas e podem sentir dores nas partes do corpo atingidas pelas placas de gordura. Mudar o estilo de vida e a alimentação são as primeiras coisas que devem ser feitas em defesa contra o colesterol.

O Dia Nacional do Combate ao Colesterol existe para conscientizar a população de que o colesterol elevado acima dos índices normais pode ser um fator de risco importante. O colesterol não costuma apresentar sintomas, a não ser que esteja em nível elevado no corpo, já causando o entupimento das artérias”, explica Ferreira.

O alto colesterol pode causar diversos problemas no corpo, inclusive, hereditários. A hipercolesterolemia familiar heterozigótica, em que qualquer um dos pais pode passar o colesterol para o filho, é um desses casos. “As crianças já têm índices altos devido à genética e precisam ter esses níveis controlados, às vezes, com medicação”, afirma Dr. Alexandre.

Já a síndrome metabólica, causada por diversos fatores, tem no colesterol um dos principais agravantes. Quando em níveis elevados demais, pode vir a causar afecções coronárias antes dos 40 anos. “Vários fatores são determinantes à síndrome metabólica: colesterol total, HDL, triglicerídeos, pressão alta, glicose, excesso de peso e circunferência abdominal, que deve ser constantemente monitorada. Nas mulheres, a medida máxima recomendada é 88 cm, em homens, 102 cm”, afirma o cardiologista.

Para controlar o índice de colesterol no corpo e também sua qualidade é preciso estar sempre atento. Além de cuidar da saúde e da alimentação, é necessário consultar-se com profissionais e realizar todos os exames periódicos. A dosagem do hormônio tireoidiano (TSH), triglicerídeos e glicose podem ser formas de controlar o aumento do colesterol. Já praticar exercícios, não fumar, ter uma boa dieta e evitar o estresse são práticas que podem não só diminuir a quantidade de gordura no organismo como também aumentar a qualidade de vida da população.

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