Tecnologia facilita recuperação dos pacientes em cirurgias do cérebro

As cirurgias neurológicas e cerebrais evoluíram de forma expressiva, especialmente nas últimas décadas. Há pouco tempo seria impensável uma pessoa passar por uma cirurgia neurológica e em poucos dias voltar ao trabalho, como ocorreu recentemente com o senador americano John McCain após um diagnóstico de câncer no cérebro.

O sucesso desse tipo de procedimento anda em paralelo com as novas tecnologias. A neurocirurgiã Danielle de Lara, especialista em cirurgia cerebral minimamente invasiva pela Universidade do Estado de Ohio (EUA), explica que o uso de pequenas câmeras de vídeo ou um robô, assim como em outras especialidades médicas, é capaz de diminuir ao menos pela metade o tempo cirúrgico de alguns procedimentos.

A cirurgia pela pálpebra – a exemplo da que o senador americano se submeteu – é outra novidade. “Nosso grande desafio é remover o agravo ao cérebro – seja ele um tumor, um aneurisma, entre outros problemas – sem causar novos danos”, explica a médica. Neste sentido, a técnica de cirurgia minimamente invasiva vem ajudando cirurgiões e pacientes, diminuindo o risco de criar novas sequelas durante o procedimento.

Também é possível realizar a cirurgia neurológica pelo nariz, eliminando qualquer cicatriz visível e aumentando a visualização do campo operatório. A especialista alerta que nem toda patologia cerebral pode ser tratada por essa técnica. Um profissional treinado tanto na técnica tradicional, como na minimamente invasiva, poderá sugerir o melhor caminho a seguir em cada caso. Este tipo de cirurgia, na maioria das vezes, é orientado para doenças neurocirúrgicas como tumores cerebrais, hidrocefalia, aneurismas, traumatismo crânio-encefálico e a neurocirurgia funcional que envolve o tratamento da dor, epilepsia e distúrbios dos movimentos.

“O avanço tecnológico auxilia no procedimento e envolve a utilização de equipamentos cirúrgicos modernos como o microscópio, o endoscópio, o neuronavegador, a monitorização neurofisiológica, a ressonância intraoperatória, entre outros”, explica a neurocirurgiã. “O cérebro ainda é um universo cheio de mistérios para nós, médicos e pesquisadores. No campo da neurocirurgia, as pesquisas vão desde o desenvolvimento de cirurgias para doenças que atualmente são tratadas apenas com remédios, como o Alzheimer, até a criação de medicamentos que auxiliem na diminuição de tumores cerebrais, tornando a remoção cirúrgica mais eficaz”, aponta Danielle.

Vantagens

Conheça algumas vantagens da cirurgia minimamente invasiva:

1. É feita por vídeo;

2. Menor tempo de internação;

3. Sem cicatriz aparente (ou muito menor, quando algum corte na pele for inevitável);

4. Tempo menor para recuperação;

5. Visualização direta do problema, aumentando as chances de sucesso da cirurgia.

Sobre Danielle de Lara

Médica Neurocirurgiã em atividade na cidade de Blumenau (SC). Atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship no departamento de “Minimally Invasive Skull Base Surgery” em “The Ohio State University Medical Center”, Ohio, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.

Mais informações:
Presse Comunicação Empresarial – Assessoria de Imprensa
Blumenau – Santa Catarina
(47) 3041-2990 ou 3035-5482 | www.presse.inf.br

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