Temporada de AGO’s: a importância dos conselheiros independentes

No mundo corporativo, o mês de abril é marcado pela realização das Assembleias Gerais Ordinárias (AGO’s) das empresas. Durante essas reuniões costumam ser aprovadas as contas do exercício anterior, bem como eleitos os Conselhos de Administração.

O Conselho de Administração é um órgão de natureza colegiada, obrigatório nas companhias abertas. Nos últimos anos, as decisões dos conselheiros foram colocadas em xeque pelo mercado e passaram a ser investigadas, ocasionando uma crise em diversas empresas brasileiras. Por conta disso, o conselheiro independente tem sido cada vez mais uma alternativa para as companhias. “A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) define que os conselheiros independentes podem contribuir significativamente no processo decisório, preservando os interesses da empresa, inclusive em alguns casos, sobre o interesse de um acionista em particular”, explica o conselheiro independente e especialista em finanças, gestão e governança, Andriei Beber.

Segundo Beber, alguns dos pontos críticos para os Conselhos de Administração é que eles devem se responsabilizar pelo desempenho da organização e proteger o valor da empresa. Além disso, também precisam ser capazes de fomentar a geração de valor, oferecendo à empresa a agilidade para lidar com ameaças competitivas emergentes, evolução das preferências dos clientes e tecnologias disruptivas. “Já o ponto crítico na atividade de um conselheiro independente é, justamente, sua independência”, declara.

O especialista ainda explica que, entre as funções do conselheiro independente, estão promover boas práticas de governança corporativa, auxiliar o conselho a ser mais eficaz, separar as questões estratégicas das operacionais, facilitar a sucessão e a gestão, e ajudar a administrar eventuais conflitos.

Governança corporativa como ferramenta para geração de valor

Além de buscar conselheiros independentes, muitas empresas brasileiras também têm apostado em outra ideia: a governança corporativa como ferramenta de geração de valor. De acordo com Beber, a governança corporativa visa facilitar uma gestão eficaz, empreendedora e prudente, que possa proporcionar o sucesso de longo prazo para uma empresa. “Trata-se de um importante instrumento para compreender, questionar e aprimorar alguns dos sistemas e filosofias econômicas fundamentais: mercado livre, ética nos negócios, liderança empresarial, economia política, globalização, dentre outros”, conta.

Portanto, a governança corporativa preocupa-se em criar um conjunto eficiente de mecanismos, com o objetivo de assegurar que o comportamento dos administradores esteja sempre alinhado com o interesse da empresa.

O conselheiro independente afirma que a incorporação de boas práticas de governança e gestão é um caminho seguro para que as empresas trilhem o seu crescimento. Quando está adequada às necessidades e porte da companhia, passa a disseminar por toda a organização uma visão de longo prazo focada no seu desenvolvimento e na criação de valor. Apesar disso, ele alerta: “O custo de implantação completa de uma arquitetura de governança pode inviabilizar o projeto. Assim, é fundamental que se elabore um plano factível com a realidade financeira e operacional da empresa”.

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