Como administrar a remuneração extra do final de ano

Final de ano é sinônimo de remuneração extra para grande parte da população, com o recebimento do 13º salário pelos profissionais que têm a carteira assinada. E é necessário aprender a administrar toda a renda extra recebida nesta época para evitar um início de ano endividado. Além do 13º salário, muitos profissionais também têm a remuneração referente às férias para receber neste período.

Somente em Santa Catarina, o 13º dos trabalhadores deve injetar R$ 8,048 bilhões no Estado, o que equivale a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Já no Brasil, o valor injetado com a renda extra será de R$ 196,7 bilhões, o que representa aproximadamente 3% do PIB. Os dados são do Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o professor da FGV e palestrante nas áreas de Finanças, Gestão e Governança, Andriei Beber, é muito comum que, com mais dinheiro, as pessoas pensem em gastar mais. “É preciso agir de forma consciente e utilizar o 13º da melhor forma possível. As pessoas que fazem um planejamento financeiro adequado durante todo o ano, algo necessário para uma boa saúde financeira, dificilmente utilizarão o salário extra para pagar dívidas atrasadas ou gastar de forma supérflua”, ressalta. O professor aproveita para dar algumas dicas para utilizar esse dinheiro de forma consciente. Confira:

1 – Se por algum motivo você adquiriu dívidas ao longo do ano, não hesite: use esse dinheiro para quitá-las. Se não for possível pagar todas, quite pelo menos as mais caras, que são aquelas que cobram juros maiores, como cartão de crédito e cheque especial.

2 – Se você não tem dívidas ou se, após pagá-las, ainda sobrou um bom dinheiro, inicie um investimento. A economia brasileira não está das melhores, por isso, é sempre bom ter um dinheiro investido que possa, futuramente, render bons frutos. Há várias opções de investimentos no mercado, basta analisar e ver qual se encaixa melhor com o seu perfil.

3 – Uma dica importante é fazer uma reserva para as despesas do início do ano, prevendo os já habituais gastos, como IPVA, IPTU, matrícula escolar etc. O início do ano é, para muitas famílias, uma época bastante pesada financeiramente, o que torna ainda mais importante a criação dessa reserva.

4 – Tente utilizar esse importante salário extra de forma consciente. Não deixe as pendências maiores, como as dívidas, de lado apenas para conseguir comprar os melhores presentes para a sua família.

5 – Pague dívidas, mas não fique sem dinheiro. Não adianta usar o 13º para as dívidas, se for preciso pegar um novo empréstimo já em janeiro para as contas do começo do ano. Guarde uma parte da receita extra.

Destino do 13º em SC

De acordo com pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) de Santa Catarina, boa parte dos catarinenses deve usar o 13º para pagar dívidas e sair do vermelho. Em geral, 45% dos catarinenses gastam o salário extra com presentes e outros itens e 15% aplicam em poupança ou outros investimentos. No País, a decisão de cinco em cada dez brasileiros que têm direito à renda extra (52,9%) neste ano será destinar parte do valor para as compras de Natal, sendo que 10,8% pretendem gastar o 13º com a data comemorativa. “A dica é não enxergar o 13º como um recurso extra para comprar um bem, pois isso pode virar uma dívida e, consequentemente, um início de ano com mais contas”, orienta Beber.

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Professor da FGV, Andriei Beber, orienta a população a utilizar o 13º de forma consciente para não iniciar o ano endividado

Mais informações:
Presse Comunicação Empresarial – Assessoria de Imprensa
Blumenau – Santa Catarina
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