Consumo de vinhos também pode ser sustentável

O consumo de vinhos também pode ser sustentável. Na Semana Mundial do Meio Ambiente, que inicia nesta quinta-feira (1º) e vai até dia 7 de junho, a Decanter apresenta seus vinhos orgânicos, biodinâmicos, lutte raisonnée e naturais. O sommelier da Decanter, Sidney Lucas, separou algumas sugestões de cada tipo de vinho. Orgânico: Pierre Labet Pinot Noir Lille de Beauté; Biodinâmico: Amalaya Malbec e De Sousa Zoemie Cuvee Merveille Brut; Lutte Raisonnée: Chateau Tour du Pas St Georges e Pouilly-Fumé Mademoiselle de T ; Naturais: Gravner Breg e Valentini Montepulciano d’Abruzzo.

 

Confira abaixo as características de cada tipo de vinho:


Orgânico
Produção orgânica é algo muito amplo que precisa incluir toda a propriedade. Toda ela precisa ser tratada como um organismo vivo e qualquer desvio que possa haver em um dos elementos deste contexto afetará todos os outros. Pode se manusear o vinhedo organicamente, porém, se usar algum produto sintético para secar o “matinho no quintal”, por exemplo, ainda que não seja utilizado na vinha, descaracteriza a filosofia que orienta a pensar em todos os organismos existentes no solo, sejam plantas ou microorganismos. Quanto aos insetos que possam prejudicar o vinhedo, o intuito é espantá-los para que busquem o que necessitam em outros locais e plantas.         Para a prevenção de pragas e doenças, utilizam meios alternativos de tratamento como água de cinza, sulfato de cobre, enxofre, cal virgem, sulfato de zinco, sulfato de potássio – esses são alguns dos produtos naturais usados que auxiliam no combate a pragas, bactérias e doenças fúngicas. Também se fazem necessários alguns cuidados naturalistas durante a vinificação. Muitos produtores mantém esta prática apenas na vinha, neste caso, deve mencionar no rótulo que o vinho é produzido com uvas orgânicas, pois na cantina também existem cuidados a serem tomados para a preservação do conceito.


Biodinâmico (agricultura biológica)
A agricultura biodinâmica, adotada por muitas vinícolas em todo o mundo tem como base as teorias de Rudolf Steiner, filósofo austríaco falecido em 1925, cuja intenção era devolver à agricultura o papel social e cultural que perdeu durante o processo de industrialização de alimentos e a criação de animais em massa fora do seu ambiente natural. Para ele, a agricultura é o fundamento de toda cultura, tem algo a ver com todos. A viticultura e a enologia são regimentadas pela astrologia, todas as etapas de produção, desde os cuidados com a vinha como a poda, adubação, até chegar à vinificação são feitos de acordo com as fases da lua.

Na biodinâmica, a vinha deixa de ser uma monocultura e se torna uma vasta e complexa rede de microorganismos e animais trazendo equilíbrio ao meio. Na medida em que exclui o uso de pesticidas, aumenta também a incidência de pragas, porém, cada praga tem seus inimigos naturais que as devoram, é a cadeia alimentar. Quanto mais pragas surgirem, mais insetos inimigos (inofensivos à plantação) também surgirão devido à alta oferta de alimentos.

A única semelhança entre o cultivo biodinânico e orgânico é a não utilização dos pesticidas, adubos sintéticos, hormônios, etc. A primeira abrange outras esferas que vão muito além da exclusão de adubos sintéticos e venenos.


Naturais
Os vinhos naturais são aqueles cujos produtores têm por conceito interferir o mínimo possível na elaboração. A transformação do mosto em vinho se dá sozinha, naturalmente, iniciada pelos açúcares naturais do mosto em contato com as leveduras selvagens presentes nas cascas da fruta. Maneira ancestral de produção, abrindo mão de quase todas (ou todas) as tecnologias disponíveis. O cultivo do vinhedo é orgânico ou biodinâmico, proporcionando o aparecimento destes microorganismos naturalmente, tanto que, no mundo antigo, extraiam o fermento que precisavam para produção de pães e outros alimentos da espuma da superfície do vinho quando em fermentação.

Estudos afirmam que algumas localidades ou vinhedos apresentam tipos de leveduras indígenas ou selvagens típicas, que só existem ali, dando caráter particular aos vinhos.

Uso de leveduras selecionadas e/ou correções finais acrescentando ácido tartárico e taninos não acontecem, tampouco a adição de sulfitos durante a fermentação, pois, podem matar as leveduras indígenas, tirar algumas caracteristicas naturais da bebida além de anular o terroir. Alguns produtores adicionam quantidades mínimas após a vinificação enquanto que outros abolem totalmente o uso do SO2 (mesmo que não se adicione o SO2 pode ser que o vinho acuse a presença deste, uma vez que ele também é um produto resultante da fermentação, quantidades minúsculas aparecem após  a elaboração).

Durante a fermentação, não se controla a temperatura, os vinhos não passam por colagem e nem são filtrados para não perderem elementos de aroma e sabor.
 

Lutte Raisonnée
Pertencem a esta categoria (não regulamentada) produtores que utilizam aditivos agrícolas de modo mais cuidadoso ou adotam algumas práticas orgânicas sem compromissos com o conceito por completo.

 

 

DECANTER
Uma das maiores e mais destacadas importadoras de vinhos do Brasil, a Decanter foi eleita a Importadora do Ano, na edição anual de vinhos da revista Gula. Fundada em Blumenau, em 1997, conta com mais de 50 distribuidores por todo o país, além da rede de Enotecas Decanter. Seriedade, respeito ao cliente e uma política de preços convidativos têm sido alguns dos suportes desse crescimento.  No entanto, é a esmerada seleção de vinhos que dá corpo à empresa.

Mais informações:
Presse Comunicação Empresarial – Assessoria de Imprensa
Blumenau – Santa Catarina
(47) 3041-2990 ou 3035-5482 | www.presse.inf.br

Submit a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>






Presse - Todos os Direitos Reservados

Desenvolvido por: