Celebrada em 9 de junho, a data tem como objetivo informar as pessoas sobre a importância da prevenção de doenças por meio da vacinação em todas as idades.
A conscientização sobre a importância da vacinação para a imunização é um assunto bastante discutido nos dias de hoje. As vacinas atuam na defesa do organismo contra agentes infecciosos e bacterianos, aumentando a imunidade do indivíduo e auxiliando na formação de novos anticorpos que o organismo não produz, mas são fundamentais para manter a saúde em dia.
No dia 09 de junho, celebramos o Dia da Imunização, que tem como objetivo reforçar a relevância da vacinação para controle e erradicação de doenças. É importante informar que em 2018 a taxa de cobertura de sete das oitos vacinas obrigatórias para crianças fechou abaixo da meta esperada, segundo balanço do Ministério da Saúde. Apenas a vacina BCG (tuberculose) alcançou o nível almejado, acima de 90% de imunização do público-alvo. As demais vacinas infantis atingiram 95% da meta. Não atingiram o índice previsto: rotavírus, meningocócica C, pneumocócica, poliomielite, pentavalente, hepatite A e tríplice viral.
“A imunização está entre os quatro eventos que contribuíram decisivamente para o aumento da expectativa de vida da humanidade, juntamente com o saneamento básico, descoberta do antibiótico e outros avanços da medicina e da tecnologia. É um ato de se prevenir, que atua na defesa do organismo contra agentes infecciosos e bacterianos”, explica o médico pneumologista e diretor técnico do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Mauro Sérgio Kreibich.
Abaixo o especialista esclarece algumas dúvidas frequentes sobre vacinação e o ato de se imunizar:
Qual a importância da vacina?
As vacinas são essenciais para blindar o organismo contra doenças que ameaçam a saúde, em todas as idades. No decorrer da vida, o ser humano desenvolve anticorpos e, consequentemente, aumenta a imunidade para evitar possíveis doenças, mas, determinadas enfermidades persistem caso não sejam controladas e erradicadas. E, para evitá-las, somente algumas vacinas são capazes de contribuir para a formação de novos anticorpos que o organismo não produz.
Quais os tipos de vacinas?
Dividimos as vacinas em dois tipos: atenuadas e inativas, ou seja, as atenuadas são vacinas que apresentam na sua composição organismos vivos, causadores de enfermidades que passam por mutações em laboratórios para que o vírus fique “fraco”, por exemplo, vacina de sarampo, caxumba, rubéola e febre amarela.
Já as vacinas inativas, são vacinas que apresentam na composição partes de organismos mortos, ou seja, vacinas que são capazes de induzir a produção de anticorpos, por exemplo, vacinas contra hepatite A e B, raiva, meningite, cólera, febre tifoide e H1N1.
“É importante ressaltar que as vacinas continuam sendo a forma mais segura e eficaz de prevenção, principalmente contra as doenças infectocontagiosas”, explica Kreibich.
Quais as principais vacinas para adultos?
A vacinação na fase adulta é recomendada dos 20 aos 50 anos de idade, sendo:
- DTPA: Protege contra difteria, tétano e coqueluche, e uma dose deve ser administrada a cada dez anos;
- Febre amarela e Hepatite A: Deve ser aplicada duas doses de cada ao longo da vida;
- Varícela: Se o indivíduo não apresentar histórico anterior para a doença, duas doses devem ser aplicadas no decorre da vida;
- Tríplice Viral: protege contra o sarampo, caxumba e rubéola e, deve ser administrada em duas doses ao logo da vida.
Além das principais vacinas, é indica a prevenção de doenças com outros tipos de vacinas, como, pro exemplo, a H1N1.
Quais as principais vacinas para crianças?
Ao todo, são nove tipos de vacinas importantes a serem aplicadas em crianças logo após o nascimento, ambas, precisam ser reforçadas de acordo com a idade. É importante lembrar que a vacinação é essencial durante os primeiros anos de vida, para assim, proteger a criança e garantir um crescimento saudável.
As vacinas recomendadas são: BCG, DTP, tuberculose, hepatite A e B, vacina oral de rotavírus, tetravalente, pentavalente, vacina oral de poliomielite, pneumocócica 10v, meningocócica C, tríplice viral, varicela e febre amarela.
“Com a vacinação em dia, podemos estar imunes e evitar a proliferação de enfermidades. Seja bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, não há idade para se imunizar. O importante é manter o calendário vacinal em dia. Cuidar-se e se prevenir são as melhores atitudes que podemos fazer para adquirir uma qualidade de vida melhor e evitar futuros problemas”, conclui o pneumologista.
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