Época de atenção: período de maio a agosto apresenta maior índice de casos de Influenza

Do início de maio até meados de agosto, o vírus Influenza, popularmente conhecido como o vírus da gripe, costuma se manifestar com mais facilidade. Em todo o estado, segundo informações do boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), 35 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza já foram registrados até o momento. Destes, 31 foram identificados como Influenza A e apenas quatro como Influenza B.

A principal diferença entre os dois tipos está relacionada aos hospedeiros dos vírus e ao potencial que eles têm de se espalharem pelos lugares. O vírus da Influenza A é hospedado em humanos, suínos, aves, equinos, mamíferos marinhos e terrestres, enquanto o vírus da Influenza B – considerado o mais perigoso – tem os humanos como seu principal hospedeiro, além de também atingir os mamíferos marinhos.

Tipos de Influenza

O vírus Influenza possui três subtipos: A, B e C, sendo que os dois primeiros são os que mais circulam no Brasil. O vírus Influenza A apresenta diversas variações e, dentre elas, o H1N1 e o H3N2, em circulação atual. De acordo com um dos médicos infectologistas da Unimed Blumenau, Dr. Rodrigo Perez, os dois possuem diferenças genéticas, mas têm as mesmas manifestações clínicas, o que pode diferenciar de um tipo de vírus para outro é a intensidade dos sintomas.

Sintomas

Segundo o infectologista, a partir do momento em que o vírus Influenza entra no corpo do paciente, há manifestações clínicas, como febre, dores no corpo, dor de cabeça, dores de garganta, tosse, náuseas, vômitos, entre outros sintomas.

Por se tratar de doença viral, o tratamento envolve aliviar a dor, minimizar os sintomas e evitar a progressão para outras doenças, além de medicação específica para deter o vírus, comercialmente chamada de Tamiflu.

Transmissão

O especialista explica que existem duas formas de transmissão: direta e indireta. “Na transmissão direta há a eliminação de gotículas pelo espirro, fala ou tosse. Essas gotículas entram em nosso corpo através dos olhos, boca e nariz. A transmissão indireta é quando o paciente passou por algum ambiente, tossiu ou espirrou, e deixou o vírus em alguma superfície. Ao tocar nesta área infectada, também estamos suscetíveis à contaminação”, explica.

Todos estão sujeitos ao risco de infecção, no entanto, existem grupos que possuem risco maior de desenvolver complicações da Influenza, como os idosos, as crianças até dois anos, as gestantes e as pessoas com outras doenças já estabelecidas, principalmente doenças pulmonares, cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas e infecciosas.

Sinais de alerta

De acordo com o infectologista, não é necessário correr para fazer testes ao primeiro sintoma de gripe. A realização do teste somente é necessária quando a síndrome gripal vem acompanhada de sinais e sintomas de gravidade. Se além dos sintomas da gripe comum, o paciente também apresentar falta de ar, problemas de pressão, aumento da frequência respiratória e queda da sua oxigenação, além de qualquer descompensação da doença crônica já existente, como problemas renais, pulmonares e cardíacos, ele se enquadra na síndrome respiratória aguda grave e então precisa ser submetido à internação hospitalar e, consequentemente, ao exame.

Nesses casos, o teste é necessário para detectar o tipo de vírus presente na pessoa infectada e o melhor tratamento. “Somente esses pacientes são elencados para a pesquisa desse vírus na cavidade oral e na cavidade nasal. A Vigilância faz essa pesquisa em pacientes internados, ou seja, pacientes que apresentam a síndrome respiratória aguda grave”, conta Perez.

Prevenção

Para se prevenir contra a Influenza, o médico alerta que é preciso higienizar bem as mãos com água e sabão ou qualquer solução alcoólica (gel, por exemplo), utilizar lenços descartáveis e tomar cuidado ao tossir e espirrar, colocando sempre o antebraço na frente, caso a indisponibilidade do lenço. Além disso, outras formas de prevenção são a vacina (recomendada a toda população, com poucas exceções) e a máscara do tipo cirúrgica, que pode ser utilizada sempre que houver suspeita de gripe, para o impedimento do contágio direto.

Mais informações:
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