Gestão emocional de líderes aumenta faturamento de empresas e qualidade de vida de todos

Há relatos de organizações que incrementaram a receita em 70% após promover treinamento específico para as lideranças; entenda como funciona

As discussões sobre saúde emocional no trabalho – intensificadas nos últimos anos – muitas vezes chegam a conclusões sobre o papel dos líderes no bem-estar da equipe. Mas, e quanto aos próprios líderes? Uma pesquisa realizada pela The School of Life demonstrou que 64% dos líderes têm ansiedade e 48% sofrem com estresse diagnosticado – além de outros problemas como insônia, burnout e depressão. 

A grande questão é que as lideranças precisam lidar com pressões que vem de muitas direções: de um lado, é preciso gerenciar uma equipe e as situações diárias, estejam elas relacionadas ou não diretamente ao trabalho. De outro, existe a cobrança por produtividade e resultados que vem dos níveis superiores ou do próprio mercado. Considerando isso, a saúde emocional de quem ocupa cargos de liderança também se torna um tema prioritário.

Além das melhorias no bem-estar e no trabalho, o investimento na saúde emocional dos líderes promove outro ganho: o de produtividade. Um grupo liderado por alguém que sabe se comunicar de forma eficaz, domina sua inteligência emocional e motiva pela inspiração, consequentemente amplia os resultados da equipe. 

“Tenho relatos de organizações que aumentaram o faturamento em 70% após o processo de mentoria para gestores e líderes, até porque, para liderar de forma eficiente não basta apenas experiência na atividade em si, então, é preciso aprender a ser um bom líder também. E uma liderança que sabe lidar com as emoções é capaz de impulsionar a equipe, construir um ambiente de trabalho mais saudável, pois melhora-se inclusive a comunicação, gestão de conflitos e  isso ajuda a alcançar resultados incríveis”, explica a mentora, treinadora de líderes e palestrante comportamental Juci Nones.

 

Questões externas e choque geracional

Os líderes do mundo corporativo atual precisam lidar com uma infinidade de questões que vão muito além dos resultados da empresa. “Não conseguir o comprometimento e a responsabilidade do time, estar sempre bem para motivar a equipe e, ao mesmo tempo, gerenciar a pressão do mercado… Tudo isso exige cada vez mais – com uma margem de lucro cada vez menor. A maioria dos líderes não tem inteligência emocional para lidar com tudo isso”, aponta Juci Nones.

O choque de gerações é um dos fatores que podem implicar no desequilíbrio da saúde emocional dos líderes, afinal, gerenciar pessoas com mais idade e experiências pode ser um desafio. Para a especialista, é preciso que o líder tenha inteligência emocional bem desenvolvida e uma comunicação eficaz para mediar as diferenças, não só de gerações, mas de perfis comportamentais. “O líder jovem quando coordena pessoas mais velhas pode, por exemplo, usar a experiência e a maturidade profissional que eles têm a favor do time e da organização”, pontua. 

Outro ponto são as questões de fora do trabalho e que impactam no dia a dia dos colaboradores – com as quais os líderes acabam precisando lidar. Para Juci Nones, 

gerir pessoas no mundo de hoje é ajudá-las a gerir a si mesmas e aos acontecimentos da sua vida como um todo. “Claro que o líder não poderá tomar as dores de cada colaborador na íntegra, no entanto, se ele não aprender a desenvolver pessoas – e para isso ele precisa aprender a desenvolver a si mesmo – terá muito maior dificuldade de engajar, motivar e comprometer o time”. 

 

Primeiro olhar para si mesmo

Mesmo com tantas demandas, Juci aponta que a primeira ação dos líderes para encontrar e manter a saúde emocional é olhar para si mesmo com prioridade. É quase como aquele alerta de segurança do avião: primeiro você veste a máscara de oxigênio, depois ajuda outra pessoa. “Por isso, sempre digo aos líderes que precisam cuidar de si mesmos – físico, mente, emocional e espírito – para que possam estar preparados para as adversidades do dia a dia com a equipe. Não mudamos as pessoas, mudamos nós mesmo para inspirá-las a fazer ações que as mudem”, orienta. 

Desenvolver constantemente o autoconhecimento e encontrar maneiras de “esvaziar o balde” diariamente, ou seja, ter atitudes que limpam a mente e mantêm o corpo saudável, são caminhos para ser um líder com a saúde emocional em dia. “Os líderes precisam entender que o foco não é no outro, é em si mesmo. Quando ele muda, ele melhora, se cuida, entende o quanto pode permitir e cobrar de cada pessoa da equipe, ele fica consciente para entender como vai desenvolver o seu time”, conclui. 

 

Quem é Juci Nones?

Juci Nones é mentora, treinadora e palestrante comportamental, escritora, mentora e treinadora de líderes, equipes e presidente do Instituto Juci Nones. Juci atua há mais de  18 anos. Baseada no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, ajuda profissionais a terem alta performance com qualidade de vida através do desenvolvimento de habilidades intra e interpessoais – é especialista em mudança de comportamento e inteligência emocional, em processos individuais e grupos. 

 

 

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Presse Comunicação Empresarial – Assessoria de Imprensa
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