Cases de produtos desenvolvidos nos Institutos SENAI de Tecnologia e Inovação mostram a importância do trabalho desenvolvido na instituição
No segundo e último dia do Febratex Summit, os especialistas do SENAI apresentaram parte das soluções desenvolvidas na instituição e que podem ser aplicadas no desenvolvimento da indústria têxtil brasileira – e até mesmo em outros segmentos. O evento, derivado da Febratex, tem o apoio do SENAI e foi realizado nos dias 23 e 24 de agosto em Blumenau, no Vale do Itajaí.
Adriano Passos, coordenador de Inovação em Fibras no Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (RJ) falou sobre a contribuição da instituição para o desenvolvimento da inovação no Brasil e no mundo. Após apresentar a estrutura dos 60 Institutos SENAI de Tecnologia e dos 23 de Inovação espalhados pelo Brasil, Passos explicou o papel da instituição no ecossistema de inovação brasileiro. “O SENAI atua na ponte com startups e também com o governo, para fazer com que os experimentos cheguem na ponta, e também ouvimos as demandas da indústria para materializar a inovação”, pontuou.
Na sequência, o coordenador também apresentou diversos cases de materiais desenvolvidos pelos laboratórios da instituição a partir da aplicação dos conceitos de inovação, como embalagens antivirais, tecidos termocosméticos para prevenção do câncer de pele e até produzidos a partir do resíduo da tosa de pelos de cães. “Um dos itens que nós trabalhamos é o grafeno, que tem uma série de propriedades e dependendo da forma como é tratado e combinado, possibilita o desenvolvimento de diferentes estruturas de fibras”, exemplificou.
Sustentabilidade em soluções tecnológicas
A tecnologia também foi tema da última palestra ministrada por um especialista do SENAI. Camilla Borelli, do Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil, Moda e Confecção (SP), falou sobre como a indústria da moda pode enfrentar os desafios na área ambiental para tornar-se mais sustentável. “Para a indústria ser sustentável ela precisa usar os recursos de forma consciente e ter tudo equilibrado, pensar em economia de baixo carbono, utilização de água e energia, a questão do lixo, de reduzir e até mesmo não ter resíduos. Tudo isso impacta na relação com o ambiente – e também com os consumidores”, pontuou.
Entre os desafios ambientais que precisam ser enfrentados pela indústria têxtil, Borelli apontou o uso consciente de recursos naturais, a redução do efeito estufa, e o investimento em inovação sustentável como alguns dos pontos primordiais. “A questão das fibras, por exemplo, é muito complexa. Não é porque uma fibra é natural que ela é sustentável. A produção do algodão consome mais água que a poliéster, então muitos pontos precisam ser levados em consideração, por isso a sustentabilidade tem que ser pensada desde o desenvolvimento do produto ”, concluiu.
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