As preocupações, os amores, o sexo, o trabalho das mulheres na faixa dos 30 anos, entre outros dilemas, são vividos com doses generosas de humor pelas atrizes Juliana Araripe, Fernanda D’umbra e Camila Raffanti na peça “Confissões das mulheres de 30″, que estará em cartaz no Teatro Carlos Gomes, no dia 10 de julho, às 20h30.
O espetáculo mostra o que muitas mulheres pensam e como lidam com as realizações e frustrações típicas dessa fase tumultuada da vida, chamada por muitos de “segunda adolescência”. Os temas são, entre outros, casamento, sexo, primeiro namorado após a separação, filhos, ex-marido, grandes sonhos, sexo, trabalho, preocupação com a maturidade e descontrole emocional.
A dramaturgia de Domingos Oliveira e direção de Fernanda D’Umbra reúne textos confessionais que extrapolam a visão feminina e maternal de maneira leve e descontraída. As esquetes desencadeiam questões do mundo contemporâneo, entrelaçando vida pessoal, carreira e jogo de cintura para dar conta de tudo isso. Para Juliana Araripe, “ter 30 anos é perceber que você não tem 20 anos para se arriscar em tudo e que ainda tem que casar, ter filhos e tentar chegar bem-sucedida aos 40 anos”. “Enfim, é a fase do agora ou nunca”, brinca a atriz.
Os textos contêm o pensamento rápido e o bom-humor, característicos de Domingos de Oliveira. A dramaturgia da peça foi construída a partir de textos originais de Clarice Niskier, Priscilla Rozebaum, Domingos Oliveira, Dino Menasche, Lenita Plonczinski, Dedina Bernadelli, Cacé Mourthé, Clarisse Derzié e Maitê Proença.
A direção e o elenco da peça são formados pelas protagonistas da série televisiva “Mothern”, sucesso do canal GNT. O programa retrata o cotidiano dessas mulheres que descobrem o real significado da modernidade nos dias atuais. Com a experiência e o entrosamento no programa de TV, as protagonistas buscam algo novo no teatro, diferente do seriado, mas mantendo o humor afiado. “O resultado é um espetáculo documental, mas não declamatório. Uma peça com dinâmicas que se alternam a todo momento, como o próprio raciocínio das mulheres de 30”, afirma a diretora Fernanda D’Umbra.