Pesquisa inédita avalia qualidade de vida em pessoas que são submetidas ao tratamento de doenças cerebrais

Neurocirurgiã de Blumenau pesquisou cerca de 50 mil pessoas no mundo para saber quais impactos esse tipo tratamento gera para a saúde física e psíquica dos pacientes

Uma pesquisa realizada pela neurocirurgiã Danielle de Lara, que atua no hospital Santa Isabel de Blumenau (SC), reuniu dados de cerca de 50 mil pessoas da Europa, Estados Unidos, Japão e Brasil para entender como fica a qualidade de vida em pacientes submetidos ao tratamento de doenças cerebrais. O trabalho contou com o auxílio de duas colaboradoras, as doutoras Deisi Maria Vargas e Stephanie Lindner.

Segundo Danielle, com os resultados obtidos concluiu-se que certas doenças cerebrais e alguns tratamentos, quando associados às alterações hormonais investigadas na pesquisa, causam grande prejuízo à qualidade de vida desses indivíduos, independentemente de sexo ou idade, gerando impacto não apenas na saúde física, mas também em características psíquicas e sociais, como aumento dos casos de depressão, maior índice de desemprego e menor índice de escolaridade.

Por outro lado, o estudo identificou que quando essas alterações hormonais são diagnosticadas e tratadas, seus efeitos negativos podem ser revertidos, melhorando de forma expressiva a qualidade de vida. “Com esses resultados, nossa intenção é auxiliar os médicos a escolherem qual o melhor tratamento para seus pacientes, baseados não apenas em dados médicos, mas enxergando o paciente como um todo. Tratando não apenas de uma pessoa doente naquele momento, mas também de um pai de família, um filho, trabalhador, um estudante, entre tantas outras características que formam um indivíduo”, aponta Danielle.

A pesquisa foi apresentada recentemente por Danielle de Lara no Congresso Americano de Neurocirurgia da Base do Crânio, em Orlando, na Flórida. “O objetivo desta pesquisa foi entender como fica a qualidade de vida das pessoas que necessitam fazer uma cirurgia do cérebro, como tumores cerebrais e traumatismos cranianos, visto que este é um assunto que vem crescendo bastante dentro da medicina”, explica a médica.

O propósito, de acordo com a especialista, foi entender como reagem estas pessoas após os procedimentos. “Sempre nos preocupamos em encontrar a melhor cirurgia, o melhor remédio, a melhor radioterapia, mas não sabemos como fica a qualidade de vida destas pessoas depois de todos estes procedimentos. Quais os custos pessoais relacionados aos tratamentos? O que podemos estudar para informar ao paciente como ele ficará após os procedimentos?”, observa Danielle.

Sobre Danielle de Lara
Médica Neurocirurgiã em atividade na cidade de Blumenau (SC). Atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship no departamento de “Minimally Invasive Skull Base Surgery” em “The Ohio State University Medical Center”, Ohio, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.

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